domingo, 19 de dezembro de 2010

Bafômetro

O Bafômetro    
As "blitz" , principalmente após a lei seca , tem sido mais frequentes. Elas sempre têm a participação de um aparelhinho importantíssimo: O BAFÔMETRO!!!!Que tal descobrir como essa maquininha que já pegou tanta gente funciona??
A primeira coisa importante  a saber é que com a nova legislação, o motorista que for flagrado com nível alcoólico acima do permitido (0,1 mg/l de sangue) terá que pagar uma multa de R$ 955, além de ter o carro apreendido e perder a habilitação. Se estiver muito bêbado (níveis acima de 0,3 mg/l), ainda corre o risco de ficar em cana por 6 meses a 1 ano – a menos que tenha guardado uma boa grana para a fiança, que pode chegar a R$ 1 200.
Existem no mercado dois tipos de  etilômetros( nome técnico dado ao bafômetro), um que  utiliza dicromato de potássio, que muda de cor na presença do álcool e célula de combustível que gera uma corrente elétrica. Este último é o mais usado entre os policiais no Brasil.
Como REALMENTE funciona?
Aleluia, finalmente vamos falar sore o funcionamento deste equipamento!@
Você dá um gole e, em poucos segundos, o álcool começa a ser absorvido e metabolizado pelo corpo, como você viu nos posts anteriores. Os dois tipos de bafômetro funcionam de maneiras distintas, mas mostrando a concentração de álcool.
àA célula de combustível é composta de dois eletrodos de platina com um material poroso de acido-eletrolítico entre eles. Quando o suspeito assopra no bafômetro, o ar exalado passa pela célula de combustível, a platina oxida o álcool presente no ar resultando acido acético, prótons e elétrons. Quando maior a concentração de álcool mais elétrons serão liberados. Esses elétrons produzem uma corrente elétrica que é medida utilizando um microprocessador, amostrando o resultado no display do aparelho, ou então impresso.
àBafômetro “dicromato de potássio”:
- O ar expelido pelos pulmões do suspeito é bombeado em uma solução de dicromato de potássio fortemente acidulada (ácido sulfúrico);
- O etanol presente na boca do motorista (se este consumiu bebida alcoólica) reage com os íons dicromato da solução, produzindo acetaldeído e íons Cromo (III);
- Em razão da reação química, ocorre uma mudança na cor da solução, a cor característica laranja passa para um tom esverdeado, acusando a presença de álcool.
Sempre houveram aqueles que juram, que com aquela tática infalível derrubaram o implacável bafômetro...será que isso realmente funciona?
Um repórter De uma revista fez o teste para derrubar mitos. Ele – que tem 1,95 m e 80 kg – tomou duas taças de vinho (cerca de 300 ml). No teste “limpo”, o bafômetro acusou 0,18 mg/l. Então ele tentou roubar. Veja os resultados:

Técnica 1: tomar azeite
Teoria: Disfarçar o hálito alcoólico.
Resultado: 0,18 mg/l.
Conclusão: Não funciona.

Técnica 2: mascar chicletes
Teoria: Disfarçar o hálito.
Resultado: 0,18 mg/l.
Conclusão: Pode enganar a namorada, mas não o bafômetro

Técnica 3: encher a boca de carvão ativado
Teoria: Como é muito poroso, o carvão absorveria as moléculas voláteis de álcool na boca, antes que ele chegasse ao aparelho.
Resultado: 0,16 mg/l.
Conclusão: Funciona pouco. Não o suficiente para evitar uma perda de carteira.

Técnica 4: hiperventilação
Teoria: Inspirar muito ar e depois expirar tudo, repetidas vezes, com força e velocidade, por 20 segundos, aumentaria a concentração de oxigênio nos pulmões, diminuindo a concentração de álcool na baforada.
Resultado: 0,12 mg/l.
Conclusão: Reduz em quase 25% a concentração momentânea do álcool nos pulmões. Mas não se engane: essa variação dura pouco e só salva quem bebeu um copinho de cerveja. Se for mais que isso, a multa e a apreensão vêm do mesmo jeito.
No fim das contas, bom mesmo é deixar bebida e direção bem distantes, não só pelo risco de ser pego em uma blitz e perder sua carteira, mas sim pelo risco que  essa união traz, não só a sua vida, mas a de todos os outro condutores.




Bibliografia
Postado por: Bárbara Ferreira dos Santos

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