terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Hepatite alcoólica (HA)


  A hepatite alcoólica  é uma lesão grave onde o fígado foi bastante danificado conseqüente ao consumo  excessivo de etanol e causada também por danos ao hepatócito, ocorrendo formação de radicais livres durante o processo metabólico do ácool, produzindo estresse oxidativo ou peroxidação dos lipídeos. Aumento nos níveis de endotoxina causado pelo aumento da permeabilidade intestinal, por deficiência nutricional. Uma modificação no metabolismo oxidativo, ou ao estado catabólico relacionado com o metabolismo do etanol.


  Esta é a fase intermediária da doença hepática alcoólica e considerada lesão pré-cirrótica. O fígado se encontra  inflamado causando a morte de múltiplas células hepáticas.  Atualmente se admite a possibilidade de evolução para cirrose sem passar obrigatoriamente pelo estágio de hepatite alcoólica.
  Diferente da esteatose, a hepatite alcoólica após curada, deixa cicatrizes permanentes no fígado chamadas – fibroses, com o tratamento adequado a hepatite alcoólica melhora, porém as cicatrizes permanecem para sempre.
  A HA pode oferecer risco de vida e requer hospitalização rápida, pois o índice de mortalidade causada por esta doença é relativamente alto. Ela é caracterizada por fraqueza, febre, perda de peso, náusea, vômitos e dor sobre a área do fígado  e nas formas intensas ocorre sangramento de varies esôfago-gástricas, abdome volumoso, encefalopatia hepática. A confirmação da existência de HÁ deve basear-se em dados histológicos de material obtido por biópisa hepática que, entretanto não são patognômonicas, sendo necessário o diagnóstico diferencial com a esteato-hepatite não alcoólica.
   O principal tratamento para a doença é a abstinência do álcool, assim algumas vezes o fígado apresenta uma pequena recuperação, suficiente para manter suas funções vitais permitindo ter uma vida normal. Em pacientes com hepatite alcoólica severa nos quais há certeza no diagnóstico a melhor maneira de tratamento são os corticóides. Geralmente recomendam : S-adenosil-L-metionina, pentoxifilinam, entre outros medicamentos, porém esse método ainda não foi avaliado em pacientes que tenha associado à doença pancreatite, hemorragia gastrointestinal, insuficiência renal e infecções.
   Pode-se usar outras formas de tratamento como: repouso de forma intensa, tratamento sintomático das náuseas, vômitos e dores abdominais, correção dos distúrbios hidroeletroliticos e metabólicos, correção da desnutrição protéica-calórica e das deficiências vitamínicas e de ácido fólico, cuidados relativos a infecções e hemorragias gastrointestinais, entre outras medidas.

Bibliografia:
Postado por: Jessyca Dias Souza

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